O mundo do Antigo Testamento nos apresenta três grandes festas relacionadas com o templo (Dt 16). De
forma bem resumida, podemos dizer o seguinte: a primeira festa era a
Festa do Carneiro. Nela as famílias
levavam ao templo o primeiro carneiro nascido naquele ano. Segundo a fé cristã,
Jesus se tornou o
“cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo”. Por isso essa festa mais tarde se tornou a nossa Festa de
Páscoa. A segunda grande festa do Antigo Testamento era a
Festa dos Grãos. Nela as famílias levavam ao templo os primeiros
feixes colhidos, especialmente de trigo e cevada. Era uma espécie de ‘abertura de safra’. Lá no Antigo Testamento
essa festa acontecia em sete semanas, ou seja, cinquenta dias depois da
primeira. Os gregos que dominaram nos últimos 300 anos do Antigo Testamento lhe
deram, por isso, o nome de
pentecostes,
que quer dizer simplesmente o dia nº 50. Foi nesta Festa que a fé cristã fez uma "grande safra" (At 2.41). Por isso celebramos ainda hoje o Dia de Pentecostes como aniversário da igreja de Jesus Cristo. A terceira festa era a
Festa das Tendas. Nela os agricultores
levavam as primeiras frutas colhidas (principalmente uva, tâmara e figo) para o templo. A festa durava sete dias e durante esse tempo os israelitas acampavam. Viviam em barracas para lembrar que quando Deus os tirou do Egito eles precisaram viver em barracas enquanto peregrinavam rumo à terra prometida. Podemos considerar a nossa Festa da Colheita como uma herança dessa festa. Aqui em Itati vamos celebrá-la no próximo dia 27 de julho. Também cada pessoa colabora e contribui com a festa como é do seu alcance. O texto bíblico diz:
"Não aparecerá de mãos vazias perante o Senhor; cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a bênção que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido" (Dt 16.16-17).
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